Segundo o ACI Digital (21/07/2017), nos últimos dias começou a circular nas redes sociais um vídeo que comove milhares e cujo protagonista é um cachorro pastor alemão mestiço.
Seu nome é Ciccio e, embora tenha falecido em fevereiro de 2013, tornou-se uma celebridade por assistir todos os dias a Missa de uma igreja italiana onde dois meses antes foi celebrado o funeral de sua dona.
Ciccio, de 13 anos, tinha a esperança de voltar a ver sua proprietária, Maria Margherita Lochi, uma mulher italiana de 57 anos que o adotou depois de encontra-lo abandonado nos campos próximos a sua casa em San Donaci (Itália).
Posted by Chiboy Anthony Archangel on Wednesday, November 9, 2016
Maria desenvolveu um afeto particular por Ciccio, porque costumava caminhar com ele de sua casa até a igreja de Santa Maria degli Angeli (em Brindisi, Itália), onde o cão se sentava aos seus pés com a permissão do sacerdote.
Segundo ‘Daily Mail’, o pároco, Pe. Donato Panna, disse em 2013: “Ele (Ciccio) está ali cada vez que celebro a Missa e se comporta muito bem. Não faz nenhum barulho, não se ouve nenhum latido dele em todo esse tempo que ele vem”.
“Costumava ir à Missa com Maria e era, obviamente, dedicado a ela. Deixei que ficasse dentro da igreja porque sempre se comportava bem e nenhum dos fiéis se queixou”, acrescentou.
Posted by Chiboy Anthony Archangel on Wednesday, November 9, 2016
Em seguida, o sacerdote confirmou que o cachorro “seguia vindo à Missa até mesmo depois do funeral de Maria”.
“Esperava pacientemente do lado de altar e se sentava ali tranquilamente. Eu não tinha coração para expulsá-lo. Tinha acabado de perder meu cachorro, assim, permiti que fique ali até que a Missa termine e depois deixo sair”.
Ciccio foi adotado pelo povo de San Donaci, que cuidou dele e lhe deu comida.
Para muitas pessoas, Ciccio faz recordar o caso de Hachiko, um cachorro japonês cuja história foi contada em um filme de 2009 intitulado “Hachi: A dog’s tale” (em português “Sempre ao seu lado”), que narra como um cão espera pacientemente em uma estação ferroviária pelo seu dono, mesmo depois que ele faleceu.
