A Família: Dom e Compromisso, Esperança da Humanidade – Final

citações – cont.
32 Assim, com o uso
escolástico do objeto formal, o Pontifício Conselho para a Pastoral para os
agentes sanitários refere-se a saúde na consideração da enfermidade, portanto
da saúde que deve ser curada cuidada e é enfocada a enfermidade e a dor humana.
(cf. Pastor Bônus, art. 152, 153).

33 Giuseppe Angelini, Il
figlio, una benedizione, un compito, Vita e Pensiero, Milano, 1991, pág. 164.

34 Hans Urs Von Balthasar,
Homo creatus est, Morcelliana, Brescia, 1991, pág. 186.

35 Giorgio Campanini, Realtà
e problemi della famiglia contemporanea, Ediz. Paoline, Torino, 1989, pág. 105.

36 Cf. ibid., cap VII. pág.
104-111.

37 O Pontifício Conselho
para a Família realizou os seguintes Encontros Pastorais relacionados ao tema
da criança:

. Os direitos das crianças,
em Roma, junho 18-19 de 1992.

. A exploração das crianças
na prostituição e pornografia, Bangkok (Tailândia), setembro 9-11 de 1992.

. O trabalho das crianças,
Manilha (Filipinas), julho 1-3 de 1993.

. A adoção infantil, Sevilha
(Espanha), fevereiro 25-27 de 1994.

. Os meninos de rua, Rio de
Janeiro (Brasil), julho 27-29 de 1994.

38 M. Zundel. Recherche de la personne, Desclée, Paris,
1990, pág. 54.

39 Cf. Pierre Grelot, Jesus
de Nazareth. Christe Le Segneiur, vol. I, Ed. du Cerf, Paris, 1997, pág. 298.

40 G. Angelini, o. c., pág. 172.

41 Ibid., . pág. 180.

42 Aristóteles, Etica
Nicomachea, VIII, 12.

43 G. Campanini, Famiglia, in Nuovo Dizionario di
Teologia Morale, San Paolo, Milano, 1990, pág. 410.

44 Ibid., pág. 410.

45 Pierpaolo Donati, La
nuova cittadinanza di famiglia, in Terzo rapporto sulla famiglia in Italia,
CISF, Edizioni Paoline, Cinisello Balsamo, 1993, pág. 26.

46 F. Chirpaz, Diffícile rencontre, Ed. du Cerf, Paris,
1982, pág. 70.

47 Paul Moreau, Les valeurs
familiares. Essai de critique philosophique, Ed.du Cerf, Paris, 1991, pág. 145.

48 Ibid., pág. 149.

49 G. Campanini, o. c., pág. 411.

50 N. Luhmann, quis dar voz
científica à hipóteses que os indivíduos não devem ser ligados da proveniência
da família. Seu papel é irrelevante (N. Luhmann, O sistema social família, em A
pesquisa social, 1989. n. 39, pág. 235-352). Menos ainda deve ser tomada como
um “subsistema social”. (Com isto fixa-se a negação concreta da
família como sujeito soberano, com direitos específicos). Não pode e nem deve
medir nada entre o indivíduo e a sociedade, nem sequer na relação entre os
sexos (cf. N. Luhmann, Mulheres, Homens, Iusea, Paris-Lecce, 1992, pág. 52-70).

51 P. Donati, o. c., pág.
28.

52 Ibid., pág. 31.

53 Ibid., pág. 59.

54 Cf. ibid., pág. 61.

55 Reconhece Donati a
dificuldade crescente de algumas mediações ou o seu caráter redutivo, por ex. a
escola, os serviços de saúde, o poder (economia)- com referência a questão
italiana. Em geral, mirando alguns países, poderia-se pensar que “parece
que a família não existe: existem “o casal”, “as mulheres”,
“as crianças”, “os anciãos”, quer dizer, somente categorias
genéricas” (o. c., pág. 61). Ressurge o interesse, todavia, em comprovar a
importância no campo econômico (na micro e macro economia) (cf. Família e Vida
, Revista do Pontifício Conselho para a Família, n. 2/1996).

56 cf. P. Donati, o. c.,
pág. 65.

57 Ocorreria aqui recorrer
as válidas apreciações feitas por Butiglione em tratar o tema da família como
comunhão de pessoas, e concretamente sobre a função da mãe e do pai (cf. R.
Buttiglione, L’uomo e la famiglia. Dino Editore, Roma 1991, pág. 121, 141).

58 Donati nota:
“Subjetividade da família significa, por último, que a família é um bem de
mediação e vem a ser um “novo bem ” que é o sentido, vivido e buscado
com intencionalidade do sentido próprio, não subordinado ou dependente de
outros conteúdos ou contatos variáveis” (o. c., pág. 70).

59 Carta dos Direitos da
Família, Edizi. vaticana, Cittá del Vaticano, 1983, Preâmbulo, E.

60 Comenta Donati que
“se a família não tivesse mais nenhuma referência de cidadania, serviriam
menos regras fundamentais de convivência inter-humana, e, com elas,
desapareceria a orientação feita da pessoa humana como sentido de pertencer e
identificar-se. (o. c., pág. 71).

61 Abre-se a um conjunto de
relações pessoais no interior da família e na relação com a sociedade. O
professor de Bolonha observa: “promover a cidadania da família, significa
optar por decisões que se movem na direção de um democracia mais completa: uma
democracia da solidariedade, participação e autonomia das pessoas individuais
como indivíduos na relação uns com os outros” (ibid., pág. 73). Algo desta
perspectiva estava inscrita no tema do Ano Internacional da Família pela ONU:
“Construir a menor das democracias”.

62 P. Donati, o. c., pág.
76.

63 Ibid., pág. 80.

64 Ibid., pág. 79.

65 Ibid., pág. 77.

66 Cf. Art. VIII. Carta dos
direitos da Família.

67 Cf. Concilium 2/1996.
Aborda-se a tragédia da pobreza como “catástrofe silenciosa” das
40.000 crianças que morrem cada dia pela desnutrição ou enfermidades. As 150
milhões de crianças que vivem com saúde e crescimento precários e as 100
milhões dos 6 a
10 anos que não vão à escola”. As injustiças seculares, a falta de
solidariedade e oportunidades, não obstante trocas favoráveis e novas
possibilidades (Concilium, 2/1996, pág. 22).

68 Ibid., pág. 20.

69 O parágrafo que recorro
continua: “E com mais baixa taxa de natalidade, com menores problemas
sociais e ambientais, com menos guerras civis e refugiados e menores conflitos
internacionais” (ibid.). Como tenho sérias dúvidas sobre o dado da taxa de
natalidade, que provêm de uma visão demográfica não tão correta, prefiro
posicionar aqui esta observação. Caberia observar que, se os enormes recursos
econômicos que hoje dedicam-se a um controle da natalidade sem contemplação, se
orientassem à formação da família, caminharia-se por melhores caminhos.

70 Concilium, o. c.

71 Ibid., pág. 22-23.

72 Cf. Don Browning, Em que
maneira nos Estatodo Unidos a família tornou-se um “tema liberal”,
Concilium, 2/1996, pág. 52-53.

73 Dez por cento das crianças
brancas e quatorze por cento das negras com pais separados, caíram na pobreza
no ano sucessivo (.) Quarenta e cinco por cento das famílias com filhos abaixo
de dezoito anos, cuja responsabilidade é sob uma mulher, são pobres, ao
contrário dos sete por cento das famílias cuja condição está confiada a um
casal” (ibid.).

74 Artigo citado, pág. 54.
Não podemos nos deter nos dados sobre suicídios, doentes mentais, que são
assustadores!. O mesmo no que refere-se ao aproveitamento acadêmico. Enormes
são os custos! A déclinio econômica, também, tem correlações evidentes, em
certas trocas culturais com a tendência “cada vez mais acentuada a
resolver o conflito de interesses entre os adultos e as crianças em favor dos
primeiros” (ibid., pág. 55).

75 Beyond Rhetoric, A New
American Agenda for children and families, U.S. Government Priting office,
Washington, D.C. 1991, XIX, em Concilium, 2/1996, pág. 59.

76 Galston é um famoso
filósofo moral, autor do livro Liberal Purposes (Cambridge University press,
Cambridge 1990) (e que inspiraria certos mudanças na política Clinton). Estuda
a democracia aristotélica que pressupõe que os cidadãos possuem um grau elevado
de virtude e de caráter moral.

77 Cf. Don Browning,
Concilium 2/1996, pág. 65.

78 Cf. H.G. Gadames, Plato
dialektische Ethik, 1931, 138.

79 Cf. R. Bultmann, Elpis,
em Grande lessico del N. T., Paideia, Brescia, II, pág. 518.

80 San Giovanni Della Croce,
Notte oscura, III, 21, 6.

81 A esperança não é algo marginal, nem muito menos no
mundo da filosofia. Kant recordava que toda filosofia se relacionava com quatro
interrogações fundamentais, das quais a terceira seria: “O que me é
permitido esperar?”. No fundo, comenta J.L. Bruges, toda religião nasce de
uma interrogação sobre o futuro (cf. Dictionnaire de la morale catholique, CLD,
1991, pág. 153). Dar também novas exclamações na teologia (ibid.).

82 Suas hipóteses tem sido
objeto de consideração em outras minhas relações. Enfoca especialmente a
situação da França e quem sabe de alguns outros países da Europa ocidental.

83 Outros estudos mostram
como cresce o número das relações pre-matrimoniais e do adiamento da data do
mesmo. Vários fatores os levam a não abandonar a casa. É novo e preocupante o
fenômeno da “adolescência prolongada”.

84 Se as políticas
demográficas e abortistas são lamentáveis, observa-se um esforço de
representar, da parte dos políticos liberais, como defensores da família (cf.
Concilium, 2/1996, pág. 48-65).

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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