A confissão comunitária é válida?

escutaSim, contudo devemos ficar atentos a algumas observações.

A confissão comunitária só deve ser usada em casos raros quando há perigo de morte e o sacerdote não tem tempo de confessar a todos individualmente, ou em casos em que o sacerdote vai a um lugar poucas vezes, e não tem tempo de confessar a todos. No entanto, a confissão individual (auricular) é fundamental.

O Catecismo da Igreja afirma:

“Em casos de necessidade grave, pode-se recorrer à celebração comunitária da reconciliação com confissão e absolvição gerais. Esta necessidade grave pode apresentar-se quando há um perigo iminente de morte sem que o ou os sacerdotes tenham tempo suficiente para ouvir a confissão de cada paciente. A necessidade grave pode apresentar-se quando, tendo em vista o número de penitentes, não havendo confessores suficientes para ouvir devidamente as confissões individuais num tempo razoável, de modo que os penitentes, sem culpa de sua parte, se veriam privados durante muito tempo da graça sacramental ou da sagrada Eucaristia. Nesse caso os fiéis devem ter, PARA A VALIDADE DA ABSOLVIÇÃO, O PROPÓSITO DE CONFESSAR INDIVIDUALMENTE SEUS PECADOS NO DEVIDO TEMPO. (Código de Direito Canônico § 962). Um grande concurso de fiéis por ocasião das grandes festas ou de peregrinações não constitui caso de tal necessidade grave.” (Catecismo § 1483)

Veja que a Igreja exige a confissão individual depois que a pessoa participou da confissão comunitária.

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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