A certeza do Céu vence a dor!

A vida da graça é o gérmen da vida eterna em Deus.

O grão de trigo precisa aceitar morrer na terra úmida das provações desta vida para renascer para a glória.

Santa Bernadete, depois das visões de Nossa Senhora em Lourdes, dizia: “O Céu! O Céu! Trabalhemos pelo Céu! Soframos pelo Céu! O resto nada vale! Nossa Senhora é tão bela que depois que a vimos uma vez, custa suportar a vida até de novo a rever no Céu”.

Há muitas moradas no Céu, disse Jesus, mas há um único caminho para chegar lá, o da santa cruz; ela nos faz desiludir das criaturas e se apegar somente a Deus. Enquanto não chegarmos a isto não estaremos aptos para o Céu.

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A paciência nos leva ao céu

A paciência na dor

Santa Teresinha dizia que “o tempo passa como um sonho, mas Deus já nos vê na glória e se regozija com a nossa eterna felicidade. Compreendo porque Ele nos deixa sofrer” (Carta à Celina).

A esperança do Céu nos dá forças para vencer as lutas da vida e carregar a cruz até o fim.

Santa Teresinha repetia muitas vezes: “Tenho sede do Céu, dessa mansão bem aventurada, onde se amará Jesus sem restrição! Mas para lá chegar é preciso sofrer e chorar”.

A figura deste mundo passa rápido, disse o profeta Isaías (Is 64,4).

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A maioria das pessoas, mesmo os cristãos, passam a vida lutando para “construir o céu na terra”. É um grande engano. Jamais construiremos o céu na terra; jamais a felicidade será perfeita neste vale que o pecado transformou num vale de lágrimas.

Enquanto não decidirmos buscar o céu, acima de tudo, abrindo mão das consolações efêmeras dessa vida terrena, não deixaremos de sofrer as contrariedades desta vida.

Por mais distante que esta meta possa parecer estar de nós, no entanto, não devemos nem desanimar e nem desesperar; mas, tão somente, buscá-la a cada dia, com a graça de Deus e com perseverança.

É tarefa para a vida inteira, é para isso que Deus nos dá uma longa vida e muitos meios de santificação. É preciso ter a esperança de Santo Agostinho que dizia consigo mesmo: “se muitos o conseguiram, eu também conseguirei”.

Prof. Felipe Aquino

Sobre Prof. Felipe Aquino

O Prof. Felipe Aquino é doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEI. Foi diretor geral da FAENQUIL (atual EEL-USP) durante 20 anos e atualmente é Professor de História da Igreja do “Instituto de Teologia Bento XVI” da Diocese de Lorena e da Canção Nova. Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno, título concedido pelo Papa Bento XVI, em 06/02/2012. Foi casado durante 40 anos e é pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova.
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