“Ó crentes! Ponde-vos em guarda! Lançai-vos contra os nossos inimigos em grupos ou em bloco. Há entre vós quem vai lentamente. Se os aflige uma desgraça dirão: ‘Alá me fez bem, porque não fui testemunho para eles’. Se os atinge um favor procedente de Alá dirão, como se não existisse amizade entre vós e Ele: ‘oxalá tivesse estado com eles e teria obtido uma grande vitória’.
Combatei na senda de Alá contra os que compram a vida mundana com a última! Àqueles que combatem na senda de Alá, quer estejam mortos, quer estejam vitoriosos, conceder-se-á uma enorme recompensa.
Como não combatereis na senda de Alá, em favor dos homens débeis, das mulheres e das crianças que dizem: ‘Senhor nosso! Tirai-nos deste povo, cujas sendas são injustas! Dai-nos um defensor designado por Vós!’
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Os que acreditam, combatem na senda de Alá. Os que não acreditam combatem na senda de Tagut: combatei os inimigos do demônio (…).
Não vistes àqueles aos que foi dito: ‘Deixai em repouso as vossas mãos! Cumpri a prece e dai esmola?’ Quando se lhes prescreveu o combate, uma parte deles temeu os inimigos como se fossem Deus, ou talvez com maior temor, e disseram entre si: ‘Senhor nosso! Por que nos ordenastes o combate? E se nós o atrasássemos um pouco?’. Respondei: ‘O gozo da vida é ínfimo e a última vida é melhor para quem é piedoso: não serão defraudados nem na quantidade da casca de uma tâmara’” (Corão 4, 73-79; Pedrero Sanches, 1999, p. 60).
Retirado do livro: História da Igreja, Idade Média. Prof. Felipe Aquino. Ed. Cléofas.